Extraterrestres visitam Canhotinho
- Roberto Beltrão
- 12 de set.
- 2 min de leitura

Houve um tempo em que os chamados "Discos Voadores" e "Seres Extraterrestes" ganharam as manchetes dos jornais de Pernambuco. Vários casos foram registrados, principalmente na década de 1970, quando houve uma "onda" de relatos ufológicos em todo o mundo - histórias que, muitas vezes, ressaltavam supostos encontros com criatura interplanetárias.
Um desses testemunhos mais espetaculares foi registrado na cidade de Canhotinho, no Agreste de Pernambuco - a 226km do Recife. Em 25 de outubro de 1967, o morador José Camilo Filho, viveu uma experiência inexplicável que foi descritra por ele numa reportagem do Diário de Pernambuco publicada em 6 de outrubro de 1971:
"Era o dia 25 de outubro (1965), o sol estava quente, a subida de uns 200 metros, não muito alta, eu ia devagar, sem pensar em nada, despreocupado. Foi quando vi os dois homens pequenos, estavam sentados num tronco de bananeira, em baixo de uma touceira. Parei pasmado, a uns 10 ou 12 metros de distância. Com minha aproximação, eles se levantaram, aí pude ver que eram homens como nós, mas que eram pequenos demais, tinham talvez um metro de tamanho."
"Ficaram de pé um ao lado do outro, olhando para mim. Usavam como um capacete brilhante e a roupa deles como uma espécie de calça com blusão, sapatos feios. Porém o que mais me atraiu foi uma faixa que cada um tinha no peito, pegando de ombro a ombro, esta faixa irradiava uma luz muito intensa, de diversas cores, que me fez ficar extasiado, sem poder me mover."
José Camilo detalhou a aparência dos "visitantes":
"Eu vi bem o rosto deles, eram pessoas de idade, tinham feições de homens como nós, apenas eram pequenos, com um metro de altura, foi o que calculei"
A reportagem foi escrita pelo estudioso do paranormal Enoch Burgos. Ele reproduziu o diálogo que teve com José Camilo, então um mecânico de 56 anos:
- Como era essa faixa e a luz que emitia, a luz mudava de cor ou a faixa já tinha as divisões de cores? Perguntamos.
— As faixas já tinha as divisões de cores.
— E o que mais notou?
— O homem da direita carregava, na mão esquerda, segurando por uma espécie de asa, um tubo como se fosse de metal, que podia ter uns 70 centímetros de tamanho. E o homem da esquerda tinha debaixo do braço esquerdo um tubo menor de uns 30 centímetros, parecido com uma dessas nossas lanternas de pilha. O tubo maior, parecia com um tubo de oxigênio, mas não tinha os relógios reguladores. Os homens demoraram um pouco me olhando, passaram para o outro lado do caminho, entraram numa estreita trilha dentro do mato rasteiro e desapareceram, quando o mato onde eles iam passando era mais alto.
Burgos também colheu depoimentos de outros habitantes de Canhotinho para compor a reportagem:
"... poucos minutos após Camilo haver se defrontado com aquela “aparição”, lá fora, sem que ninguém soubesse o que estava acontecendo, algumas pessoas da cidade, senhores Antonio José das Neves, Filernon Alves Cambuim e a senhora Esmeraldina Barbosa, viram passar pelos céus de Canhotinho, a regular altura e com muita velocidade, objetos estranhos, atribuídos a 'discos voadores'."
Comentários